A Eucaristia é a expressão desse amor. É o sacramento do amor que não deixa a maior prova do amor de Deus pela humanidade permanecer no acontecimento do passado. A Eucaristia é o amor maior e, como todo verdadeiro amor, exprime-se mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão.
O amor exige sacrifício. A Eucaristia é o sacramento do amor porque, em primeiro lugar, significa e realiza o sacrifício da Cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo. Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.
Amar o próximo como Jesus amou exige de seus discípulos a prática do mesmo gesto de doação da vida em favor da vida dos irmãos. Vida eucarística é vida doada a serviço dos irmãos que lutam pelos direitos que resguardam sua dignidade de filhos de Deus.
O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas igrejas centro da vida e da oração dos fieis. A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade. Eis a presença, outra exigência do amor.
A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa, culminando na procissão litúrgica anual de Corpus Christi. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas da vida: “Eu estava com fome e vocês me deram de comer, eu era estrangeiro e vocês me receberam em sua casa, eu estava sem roupa e me vestiram, eu estava doente e cuidaram de mim, eu estava na prisão e vocês foram me visitar. Garanto a vocês: todas as vezes que fizeram isso a um dos menores dos meus irmãos foi a mim que o fizeram.” (Mt 25, 35-40)
Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que nos socorre nesse instante com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade. Dizia ela, e ninguém diria melhor: “A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não nos levar ao serviço dos pobres por amor.”
O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da Última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: “Que todos sejam um (os que me pertencem e os que vão acreditar em mim). Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti... que eles estejam em nós” (Jo 17, 20-21). Todos os que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.
Resumindo: vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens – o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus – o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra. Termino com a salutar advertência do Apóstolo Paulo à comunidade de Corinto, quanto à celebração eucarística, já naquele tempo, eivada de desvios: “Todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente (ou seja, negando a prática da caridade solidária) é réu do corpo e do sangue do Senhor.” Ou seja, não é a vida que venceu a morte que estará celebrando, mas celebra a morte da vida.
Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta à sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. “Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre.”
No mistério eucarístico, como memorial do Mistério pascal, radicam-se as atitudes cristãs fundamentais que a mensagem evangélica nos apresenta: conversão, comunhão, caridade, reconciliação, fé pascal, amor fraterno e esperança eterna. Na acção sacramental encontram-se todas as dimensões que a Igreja aprendeu de Cristo. A Eucaristia é lugar de evangelização a três níveis: na caminhada que a ela conduz, na preparação da celebração e na expressividade da própria celebração. Somos chamados a viver em Eucaristia, para a Eucaristia e da Eucaristia.
A Eucaristia é Pão para o mundo novo: mais justo, mais fraterno, mais pacífico, mais segundo o coração de Jesus e de Maria. A Eucaristia é Pão para ajudar os homens a crescer na santidade de vida; para fazer nascer, naqueles que o recebem, um coração novo capaz de amar à semelhança do próprio Jesus. A Eucaristia é pão que nos alimenta, que nos há-de transformar n’aquele que recebemos; por isso, a Eucaristia é escola contínua de caridade, de dom, de serviço, de entrega.
Na Eucaristia proclamamos, vivemos, e celebramos a nossa fé em Deus, revelando em Jesus Cristo e na sua Palavra viva e eficaz. A Eucaristia é sinal e fonte da Aliança dos crentes entre si com Deus Pai e com todos os homens.
A Eucaristia é o acontecimento central na história da humanidade. Somos convidados a testemunhar com mais vigor a presença de Deus no mundo. A Eucaristia, ao mesmo tempo que actualiza o passado, projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da História. É centro, a fonte de toda a vida cristã, n’ela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja; é o sacramento da aproximação de Deus com o homem; e da descida de Deus até ao homem, que entrou na história da humanidade. Diz-nos Jesus: “Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). A Eucaristia é o sinal definitivo da Nova e Eterna Aliança de Deus com o homem.
Recordando a instituição da Eucaristia na Última Ceia do Senhor, somos convidados a dar particular importância ao Domingo e à Eucaristia Dominical. O Domingo é um dia especial para os cristãos, é um dia de festa por ser o dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito Santo. A centralidade do Domingo, da vivência da Eucaristia Dominical na vida cristã torna-o também dia da Igreja.
A Eucaristia é fermento de um mundo novo, é o verdadeiro coração do Domingo, como meta da caminhada da semana; é fonte de coragem para o imprevisto de situações. Não basta ir à Missa é também necessário animar-se interiormente e contribuir para a festa do encontro. A Eucaristia instituída à mesa, na Última Ceia do Senhor, é proximidade e encontro, diálogo e comunhão fraterna. Tudo, na nossa vida, deve conduzir a um verdadeiro encontro de irmãos para que aconteça, para que exista realmente, encontro com Deus.
A Eucaristia é Pão para o mundo novo: mais justo, mais fraterno, mais pacífico, mais segundo o coração de Jesus e de Maria. A Eucaristia é Pão para ajudar os homens a crescer na santidade de vida; para fazer nascer, naqueles que o recebem, um coração novo capaz de amar à semelhança do próprio Jesus. A Eucaristia é pão que nos alimenta, que nos há-de transformar n’aquele que recebemos; por isso, a Eucaristia é escola contínua de caridade, de dom, de serviço, de entrega.
Na Eucaristia proclamamos, vivemos, e celebramos a nossa fé em Deus, revelando em Jesus Cristo e na sua Palavra viva e eficaz. A Eucaristia é sinal e fonte da Aliança dos crentes entre si com Deus Pai e com todos os homens.
A Eucaristia é o acontecimento central na história da humanidade. Somos convidados a testemunhar com mais vigor a presença de Deus no mundo. A Eucaristia, ao mesmo tempo que actualiza o passado, projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da História. É centro, a fonte de toda a vida cristã, n’ela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja; é o sacramento da aproximação de Deus com o homem; e da descida de Deus até ao homem, que entrou na história da humanidade. Diz-nos Jesus: “Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). A Eucaristia é o sinal definitivo da Nova e Eterna Aliança de Deus com o homem.
Recordando a instituição da Eucaristia na Última Ceia do Senhor, somos convidados a dar particular importância ao Domingo e à Eucaristia Dominical. O Domingo é um dia especial para os cristãos, é um dia de festa por ser o dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito Santo. A centralidade do Domingo, da vivência da Eucaristia Dominical na vida cristã torna-o também dia da Igreja.
A Eucaristia é fermento de um mundo novo, é o verdadeiro coração do Domingo, como meta da caminhada da semana; é fonte de coragem para o imprevisto de situações. Não basta ir à Missa é também necessário animar-se interiormente e contribuir para a festa do encontro. A Eucaristia instituída à mesa, na Última Ceia do Senhor, é proximidade e encontro, diálogo e comunhão fraterna. Tudo, na nossa vida, deve conduzir a um verdadeiro encontro de irmãos para que aconteça, para que exista realmente, encontro com Deus.
POSTADO POR DOUGLAS JUNIOR
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